quarta-feira, 20 de junho de 2007

O tratamento e os exercícios diários


Não há cura para a espondilite anquilosante e, embora a doença tenda a ser menos ativa conforme a idade avança, o paciente deve estar consciente de que o tratamento deve durar para sempre. O tratamento objetiva o alívio dos sintomas e a melhora da mobilidade da coluna onde a mesma tenha diminuído, permitindo ao paciente ter uma vida social e profissional normal. O tratamento engloba o uso de medicamentos, fisioterapia, correção postural e exercícios, que deve ser adaptado a cada paciente.No tratamento com medicamentos utilizam-se analgésicos para aliviar a dor e anti-inflamatórios. Existem várias substâncias capazes de reduzir ou eliminar a dor, que permitem ao paciente uma boa noite de sono e seguir um programa de exercícios.Passada a fase aguda da doença, a maioria dos pacientes não necessita de remédios, uma vez que façam parte de um programa regular de exercícios. Os remédios são necessários esporadicamente, apenas quando os sintomas reaparecem apesar da terapia de exercícios. Para outros pacientes, pode ser necessário um tratamento contínuo com doses reduzidas (manutenção) de medicamentos.O propósito dos exercícios é conscientizar o paciente de sua postura, especialmente com relação às sua costas, e encorajar o movimento livre de algumas juntas, particularmente ombros e quadris. É importante fortalecer os músculos, pois o movimento reduzido, mesmo por um curto período de tempo, os enfraquece, podendo levar muito tempo para reconstruí-los.Além dos exercícios, é importante que o paciente consulte um fisioterapeuta para aprender uma rotina de exercícios que poderá praticar todos os dias. Com essa rotina o paciente terá alívio das dores, diminuição das inflamções e das contraturas, manutenção da postura, manutenção das funções articulares e evitar deformidades atróficas.


Fonte:


terça-feira, 19 de junho de 2007

A importância do diagnóstico precoce

Jovens com queixas de dor nas costas devem buscar tratamento imediato


A dor nas costas, que é definida como toda condição de dor que afeta a coluna – tanto na região cervical, como na dorsal e lombar –, afeta cerca de 80% da população. Depois da artrite reumatóide, que registra seus maiores índices entre pessoas com mais de 60 anos, a espondilite anquilosante é uma doença reumática crônica extremamente limitante se não tratada a tempo. E é muito comum entre jovens adultos.“O nome é estranho, mas a doença é comum. Acomete pessoas geralmente entre 20 e 40 anos, sendo entre três e cinco vezes mais freqüente nos homens”, diz a reumatologista Maria Cecília Anauate, do Hospital Santa Paula.A médica diz que “a característica de dor lombar é o que determina a suspeita para o diagnóstico. Dor que atinge adultos jovens, dura mais de três meses, apresenta piora noturna, rigidez matinal e melhora com exercícios. Em quadros mais crônicos, pode haver comprometimento dos membros superiores e inferiores, com rigidez severa de todo o tronco”.Segundo a especialista, outras manifestações, como febre baixa, perda de apetite e indisposição podem ocorrer. O diagnóstico preciso é predomimantemente composto pela história clínica, realização de raio-X e exames reumatológicos específicos. É fundamental o tratamento precoce da espondilite, a fim de controlar o processo inflamatório e suas limitações. “Hidroginástica e natação são exercícios que auxiliam no tratamento, ao lado da correção postural realizada sob supervisão de um fisioterapeuta.”


segunda-feira, 18 de junho de 2007

Agradecimentos




O Cristian está tomando o enbrel há pouco mais de uma mês e já está sem dor. O medicamento do mês seguinte já poderá ser retirado em Araraquara, até agora estávamos retirando em São Paulo.


Não sabemos quanto tempo o Cris receberá o enbrel mas sabemos que ele está sem dor e essa é a nossa grande vitória.


Por isso, toda luta por uma vida melhor é válida e necessária. Precisamos ter esperança e principalmente coragem para brigar por nossos direitos quando não são respeitados, e sabemos como isso é comum.


Agradecemos a todos que de alguma forma desviaram a sua atenção para a vida do Cris e ao tomarem conhecimento de seu sofrimento procuraram ajuda-lo.


Agradeço a Karina que organizou esse blog, o divulgou intensamente, escreveu em jornais e ajudou de todas as formas possíveis. Agradeço aos amigos que escreveram para o Cris sempre com a intenção de anima-lo a continuar nessa batalha.


Hoje o Cristian está sem dor, mais animado e preparado para viver a sua longa vida que está apenas começando.